sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Término prévio ao término.

A maior dos amores não são eternos;
nem amáveis,
nem compreensivos;
não há nada para agarrar-nos,
contudo, podemos ser sempre agressivos.

A arma do terror
foi e sempre será arrunair o que amamos,
inseguros, não sabemos a quem cobramos,
e não discernimos qual o real valor.

Poesia e prosa se entremeiam,
confundem-se e sapateiam
nos pensamentos de quem tentar ordenar,
naquele que tenta não se conformar
com o momento de rancor
que ainda está a pairar.

Enfim, após pensar em tudo que foi
e o que poderá se tornar
acalma-se, reflete e pode enfim telefonar,
para quem quer, ama ou apenas deseja flertar.

A ligação é rápida,
apenas para a presença marcar,
pedindo perdão ou sugerindo conversar.
A noite segue, sem fantasmas despertas.

Abraão.

3 comentários:

Aurelio disse...

eu ja li teu texto mais de 5 vezes, irmao..

"Poesia e prosa se entremeiam,
confundem-se e sapateiam
nos pensamentos de quem tentar ordenar,
naquele que tenta não se conformar
com o momento de rancor
que ainda está a pairar."

disse tudo e mais um pouco, mano!lindo texto

Abraão Roberto Fonseca disse...

Agora é tua vez, mano, de atualizar.

. disse...

ola amigos...estou entrando pela primeira vez neste blog...
leiam meus textos por favor..e comentem...

http://www.recantodasletras.com.br/autores/apolion68


http://poetadeguerra.blogspot.com/